'Avenida Brasil' cae en el 'quién mató'

Max: quien te mató, que mate de paso a Carneiro y todos los guionistas-cliché
La felicidad dura poco en casa del pobre. Luego de una Fina estampa, que evadió como pudo el recurso del 'quién mató', vuelve Avenida Brasil a repetir el cliché más gastado de toda la TV brasileña.

El 'muerto', esta vez, 'lo puso' Max (como diríamos por acá). En una confusa secuencia, el gigoló chantajista es asesinado dejando en el aire la 'clásica pregunta'. Y claro está, toda una campaña mediática para exacerbar una curiosidad que a pocos provoca.

Exaltado por la crítica y los entusiastas como el 'mejor' guionista de la 'nueva generación', João Emanoel Carneiro, llega a ser 'desfachatado' por el abuso de fórmulas y la falta de vuelo creativo.

Su único mérito es el 'ritmo'. Y en eso le va 'bien', valga que ni edad, ni experiencia tiene como para fatigarse. Por lo demás: seco, concreto, como no se puede ser en los melodramas, que aprecian la exuberancia y la exaltación emotiva. 

Entre venganzas cargantes y emociones extremas, Carneiro olvidó el 'romance' y la diversidad que covirtió El color del pecado, la novela global más exportada.

El único alivio, es que el 'misterio' durará pocos capítulos. El de Saulo (Passione) lo estiraron casi 100 episodios. El de Norma (Insensto corazón) fue un poco más corto, pero no por eso más tolerable.

Otros 'quién mató' famosos:

  • Salomon Hayala (El Astro, 1977-78) (el del 2011 no cuajó);
  • Odete Roitman (Vale todo, 1988-89);
  • Los de La próxima víctima (1995) (preguntaba no sólo 'quién mató', sino a 'quién matarán');
Menos conocido, pero mucho más creativo fue el crimen de O Rebu (1974). Contada en tres tiempos, la historia de 112 capítulos transcurría en apenas dos noches. Una fiesta. Un asesinato. Muchos sospechosos.
La joven Bete Mendes (Zuleika, Insensato corazón) fue la víctima de O Rebu
Al público le tocaba, entre flash-backs y escenas presentes, armar el rompecabezas para averiguar: ¿quién es el asesino? y lo que es mejor ¿quién es el muerto? Confundidos por el cabello corto, todos creen que la víctima fue un hombre.   

En el horario de las 10, Bráulio Pedroso podía darse el lujo que no podía permitirse Gilberto Braga en espacios más masivos:
  • Miguel Fragornard (Agua viva, 1980);
  • Otacilio Martins Fraga (Laberinto, 1998);
  • Barón Sobral (Fuerza del deseo, 1999-00); 
  • Lineu Vasconcelos (Celebridad, 2004);
  • Thaís (Paraíso tropical, 2007);
La mayoría sin brillo y con sabor a déjà vu. Pero el recursos es más viejo de lo que pensamos: ya en el Jeque de Agadir (1966-67) Gloria Magadán le echó mano. ¡Hasta Ivani Ribeiro, cayó en la tentación! En Mujeres de arena (1973-1993), mató a Wanderley, pero sin concentrar su foco en el asunto.

Desde antes, Janete Clair y Dias Gomes habían experimentado con éxito la fórmula:
  • Luciano (Velo de novia, 1969) (1ro de la 'era moderna');
  • Nivea (Así en la tierra como en el cielo, 1971)
A ese paso, 'la próxima víctima' debería ser el guionista que se atreva a colocar otro 'quién mató' en su novela...

PS 1. El asesinato no superó su récord previo: el capítulo dio 45 puntos con 49 de picos.
PS 2. 'Nueva generación' es un eufemismo. No existe.

14 comentarios

  1. Muy buen análisis... Aunque con esta telenovela se cambió un poco los parámetros...Saludos desde Brasil!!!

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  2. Acredito que isso já canso faz muito tempo e por isso não causa tanto impacto como no passado em "Torre de babel" em 1998 a pergunta era quem explodiu o Shopping center.

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  3. Cierto, sabía que me faltaba uno 'famoso', el de Torre de Babel... gracias por recordárnoslos Vagner. A Fernanda, gracias por su comentario. Quizás sería bueno que los argumentara más... es interesante saber su opinión.

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  4. Descordo completamente de você, novoluar.

    Eu não acredito em clichês, principalmente, tratando-se de novelas. O famoso "quem matou?" não é uma estrutura ou um argumento, apenas um instrumento narrativo para passar os questionamentos dos personagens para o público. Obviamente, pode ser mal ou bem feito. Eu considero que AB o fez bem, preferindo chocar a colocar a pergunta acima da morte. Entende? O capítulo de hoje deixou claro que as mudanças ocorridas no status quo da novela foram mais importantes que a identidade do assassino, o que não aconteceu nas últimas novelas citadas por você.

    Tratando-se de uma novela que desenvolveu um segredo por tanto tempo, fazendo personagens, como Tufão e Ivana, de idiotas, nada mais natural do que colocar o telespectador nessa posição. É claro que, para conseguir encerrar essa sua história tão passional, tão bem contada, tão... novela, JEC teve de usar esse assassinato para não deixar a trama esfriar no final.

    Insensato Coração e Passione em nada se parecem com Avenida Brasil. A série (que eu adoro) Revenge e Duas Caras servem melhor à comparação. A primeira, não sabe mais para onde ir, e a segunda, infelizmente, encerrou sua vingança com um aperto de mãos constrangedor e inevitável.

    Eu me incomodo com essas cenas que fazem vários personagens parecer culpados, mas faz parte do gênero. E torço para que JEC dê motivos para o assassino, o que será muito difícil se o mesmo não for Carminha ou/e Santiago.

    E eu sou um dos que dizem que JEC revolucionou a novela brasileira, apesar das críticas. Ele fez as pessoas voltarem a falar de novela, a se importar com elas. Sem querer tirar o crédito de Fina Estampa e apesar do que diz o Ibope, é óbvio que AB repercutiu bem mais que sua antecessora.

    Revolucionou no modo de contar, não do de que contar. Sem querer dar uma de Aguinaldo, novela é algo para o mais variado tipo de público, não são permitidos experimentos dramáticos.

    É mais fácil idolatrar aquilo que está abaixo do que admitir que algo tão ordinário esteja acima. É tudo uma questão de contexto. Vários autores e até mesmo novelistas foram criticados como JEC e, hoje, são unanimidades.

    Pessoalmente, eu não sabia da morte do Max, mas esteva impressionado com aquele capítulo eletrizante bem antes disso. Parecia que o capítulo não acabaria nunca (num bom sentido). Não vejo nenhum autor construindo um capítulo desses. O fato é que JEC sabe o que está fazendo, não se deixando pressionar. Outro, já teria adiantado a morte de Max. Fez o público esperar (bastante!), mas sabe que esse era o único jeito de não prejudicar sua trama como em A Favorita. Afinal, são quase 200 capítulos! Nesse meio tempo, não tem como falar que ele não fez um novela querida pelo público. E, ao invés de "até que enfim essa novela vai acabar", vejo pessoas não querendo isso de jeito nenhum. Eu sou uma delas, e a Globo também. Sem empreguetes, e com o relativo fracasso de Gerra dos Sexos e Lado a Lado, Glória Perez vai ter que suar.

    Quando vi para onde tudo se encaminhava, fiquei um pouco decepcionado, mas ao vê-lo, gostei do resultado. Avenida Brasil, na prática, terminou ali. Nina, direta ou indiretamente, obteve sua vingança, dando a Max um destino mais trágico que o que ele deu à ela no início da novela, o mesmo com Carminha. Não posso deixar de dizer que chorei com o enterro de Max, vendo a despedida das três mulheres que o amavam, principalmente, Lucinda e Ivana.

    Além disso, a morte de Max serviu para destacar o passado da "Família Lixão", que, pelo o que o próprio autor revelou sobre as descobertas do passado, vai mostrar que vingança gera vingança, que ódio é cíclico. Ciclo, clichê...

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  5. Pedro H. Couto você falou tudo o que eu queria dizer.

    Concordo com tudo que você disse.

    Eu ía fazer uma crítica ao post do novoluar, mas quando vi seu comentário resolvi só concordar com você para não ficar redundante.

    Aven. Brasil eh isso!! A melhor novela dos ultimos anos e JEC a conduzindo maravilhosamente.

    Nessa próxima semana veremos a confirmação de que foi a partir de Lucinda que toda essa trama começou.

    E realmente Glória Perez sofrerá para segurar a audiência quando sua novela começar, porque as novelas dela sim, são meros clichês.

    Att,

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  6. Avenida Brasil em sua espinha dorsal fugiu sim dos clichês,mas se for analisada como um todo percebe que não!Apesar de ter sido uma novela excepcional,com soberbas atuações,com bem vindas inovações acabou por ser uma trama totalmente ao estilo do seu autor,tanto nas partes boas quanto ruins deste brilhante dramaturgo!Mesmo sendo bem superior a Fina Estampa é provável que apenas consiga empatar no ibope com a a Trama de Agnaldo Silva(em São Paulo porque é um fenomeno no resto do Brasil e não acredito que seja porque São Paulo tem mais opções que as outras capitais),mesmo tendo alcançado uma repercussão bem maior!Glória Perez vem aí com sua última novela abordando culturas antípodas a brasileira,mesclada com suburbio e personagens autodidaticos!Isto ao contrario do que alguns aqui escreveram não é desmérito!Prefiro mil vezes uma mocinha a la Jade do que uma Nina,que começou vingativa,diferente das outras mas acabou por trilhar o caminho de qualquer protagonista boa de telenovelas!Nina não conquistou o publico,a torcida vai toda para o excelente Murilo Benicio com o seu bovino Tufão...Perez já provou que escreve mocinhas como ninguém no Brasil atualmente,basta lembrar a comoção que Maya causou no Brasil nos capítulos derradeiros de Caminho das índias!Até já discutimos este assunto aqui!Vale lembrar ainda que de 2006 até a presente data o maior ibope de uma novela das 9 em seus momentos finais pertence a Glória Perez com os picos impressionantes de Caminho das índias em sua reta final!Tenho certeza que se Glória estiver inspirada Morena ensinará a Carneiro como se cria uma mocinha de novela das 9...Voltando a Av Brasil,me impressiona como o autor é bipolar!Escreve cenas perfeitas como as que desmascararam Carminha e escreve também cenas constragedoras como as do casamento de Dolores(Soninha Catatau) e as do núcleo de Cadinho!Mesmo assim esta trama pegou o Brasil de jeito e deixará muitas saudades!

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  7. E não vejo Pedro diferenças na forma como foram abordadas o tema quem matou em Passione ou Insensato!Òbvio que o assassinato de Max movimentou muito a trama e até faria certo sentido se não houvesse o mistério da identidade do assassino!Claro que o desfecho de Passione e IC foram medíocres,nem por um momento fizeram sentido,apesar que o da novela de Braga e Linhares foi pior ainda!Não dá para engOlir ainda o fato do sofrimEnto de Carminha se a própria já havia tramado a morte de Max!Claro que se tratando da personagem antológica,pode ter sido tudo FINGIMENTO mas não creio que foi o caso!Volto a insistir na tecla de que Nina é a pior mocinha de novelas dos últimos tempos superando Diana e Marina(eca!!!)Débora tirou leite de pedra,porque na busca por diferenciar a mocinha das ''mocinhas'',Carneiro criou um ser hibrido,que não inovou em mada!A Nina adulta provocou saudades da Rita pequena que enfrentou Carmem Lúcia de forma ímpar!A vingança de Nina foi uma farsa,a novela não terminou pode ser que ela consiga sim fazer vingança,mas até agora pelo que vi foi uma personAgem chata,repetitiva que termina a trama como qualquer mocinha terminaria!Seria uma Maria Paula melhorada,e uma Amanda do seriado Revenge abrasileirada ou novelizada!

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  8. Estimado Pedro, ME ENCANTA, cuando alguien comienza una opinión con un sonoro:

    "Descordo completamente de você"

    Tamaña ha de ser la discordiancia, cuando la persona se siente impelida a empezar con un subrayado tan mayúsculo y rimbombante.

    Ya tuvimos una especie de 'debate' por esta cuestión con otra lectora... Hay muchas formas de manifestar un criterio sin ser tan chocante de plano... Pero pasemos a lo que nos interesa:

    En español cliché significa:

    3. m. Lugar común, idea o expresión demasiado repetida o formularia.

    http://lema.rae.es/drae/

    Por ende, el 'quién mató' aunque no sea una línea argumental o estructura, ES un "Lugar común, idea o expresión demasiado repetida o formularia", pues ha aparecido en más novelas de la cuenta hasta el presente.

    Nadie puede tirar la primera piedra y decir que las novelas son un mar de originalidad, porque eso NO es así. La telenovela es el reino de la reiteración, el cliché y el estereotipo, pero como tú mismo dices: hay quien los usa bien y hay quien los usa mal.

    Para ti, JEC los usa bien. Para mí mal. Pero más es el esfuerzo (un poco retórico), para demostrar sus méritos en el panorama novelero del Brasil, que los que yo usaría para demostrar lo contrario.

    Anjá, se hizo de un público. Halló un canal, para hablarle a la nueva generación. Pero eso no indica calidad. Eso indica 'efectividad' (y al mismo tiempo las lagunas de una audiencia que lamentablemente ha visto todo, menos BUENAS TELENOVELAS).

    Sería suficiente en un medio ABSOLUTAMENTE MASIVO como la TV (con o sin apellido 'Globo'). Pero no lo es para mí.

    Que él 'gane' en tratamiento (el CÓMO), no indica que haya superado el QUÉ (hoy en día cada vez más difícil, al punto que JEC en NINGUNA de sus propuestas haya presentado una historia 'sustancialmente nueva' y se haya anclado en más de un argumento ya explotado por sus colegas nacionales, e incluso foráneos...).

    Jamás puse a Passione e Insensato corazón en la misma bandeja con Avenida... Dije apenas que ésta repetía la dosis de sus antecesoras, que también jugaron con mayor o menor torpeza con el sensacionalismo del 'quién mató'. Punto.

    Todo el 'expresionismo' y los 'golpes de efecto' de JEC, no anulan sus cabos sueltos, pies forzados y la desfachatez sumaria a la hora de 'tejer historias'.

    Y lo peor, la embriaguez del 'éxito' (en el cual habría que ver qué papel juegan los muchos fans que cosechó en esta era de 'tecnologías', pero sin sustancia...).

    El 'niñato' se ha sentido 'dios' y ya ha lanzado críticas a los colegas que muchos antes de él nacer, ya REVOLUCIONABAN y de VERDAD el género...

    ¿O no es revolucionario contar dos noches de peripecias en 112 capítulos, con una constante alternancia de flash-backs, escenas actuales y explicativas del contexto?

    (continúa...)

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  9. Incluso en escenarios tan poco propicios como la Novela de las 8, Lauro César Muniz - que para mí no es un buen NOVELISTA... - hizo 'maravillas formales' como incluir una novela paralela dentro de la novela (Coctel en Espejo mágico), contar en tres fases, con una evidente vocación lírica El Caserón.

    O incluso Janete Clair, que dentro de su vena 'populista' trajo bastantes temas 'novedosos' e incluso HISTORIAS a la Globo. Ella sí. Ella en su simplicidad podía ser GENIAL.

    Como segundas partes nunca fueron buenas, Glória Perez, quizás se quede atrás, pero formalmente sus historias siempre han sido 'innovadoras'.

    Ella ha sabido buscar ARGUMENTOS NOVELESCOS que nunca se han tratado (aunque siempre con un pie en el folletín más clásico y obviamente masacrada por su propia reiteración y auto-referencias)

    Estos llegan a ser insultantes habida cuenta la CANTIDAD DE DINERO QUE GANAN... A veces pienso que es la propia Globo la que les pide: hazme una novelita como la última.

    'Revolucionario' fue Cassiano al hacer un Ángel malvado en plena década del 70 (aunque estoy seguro que en la radio cubana ya habían intentado algo semejante, porque la verdadera FÁBRICA de todos los cliché y estilos del folletín latinoamericano eran la CMQ y RHC Cadenal Azul, que en su feroz competencia usaban cualquier cosa para atraer a su público).

    O sea, que si me pongo 'histórico' y no retórico, puedo sacar 'algunas' novelas que ya usaron cada una de las tramas y subtramas de Avenida Brasil.

    Lástima que dejé en el tintero la idea de repasar todas las novelas con base en la venganza. Vista hace fe.

    Al final, queriendo quitármela, tú y Antônio Aldemir (bienvenido) contrario sensu me dan la razón, al hacer una defensa tan enfática de JEC. HAY una percepción de que es el 'mejor'. Y tiene una legión de fans, que estarían dispuestos a 'atacarme' en masa, si insistiera en desclasificarlo del 'parnaso global'.

    Pero no soy sólo yo. Busquen las opiniones de Lauro César, que sin ser El guionista, tiene razón en apuntar que lo 'nuevo es lo viejo bien olvidado'.

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  10. Al final, 'pregúntome' ¿ES JEC... el que ESCRIBE su novela o el que elabora las líneas argumentales, crea la escaleta y le da un tratamiento 'editorial'? ¿Y si él la TUVIERA QUE ESCRIBIR COMPLETICA - 35 x 6 x 35 como todos los que YA ERAN cuando él no era ni proyecto de autor?

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  11. Bem sabemos que este quem matou só foi pra despistar o grande vilão da trama que é o Santiago, ele (o autor) usou esse artifício já no passado da novela de que Lucinda tinha atirado na mulher de Santiago, e não foi bem assim que aconteceu, quem matou a mulher dele, foi ele próprio. O João Emanuel Carneiro usou esse mesmo artifício no seriado ''A Cura'', quando todos pensavam que as mortes envolvendo as curas de Dimas, tinham mãos de uma outra personagem, e na verdade era a mesma pessoa que todos a crucificaram desde o começo da série que era o Otto, o grande vilão do seriado. Então esse mistério de quem matou só foi para enganar o público, por que já está mais do que evidente de que quem matou mesmo Max foi o Santiago

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  12. "Se a novela vai mal, a primeira coisa é tirar a roupa da mocinha. A segunda é "Quem matou?".

    Lima Duarte, Folha Ilustrada, 26/03/2006 - 09h00

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  13. A novela está indo tudo, menos mal...

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  14. @Unknown, fue apenas una 'cita' que para tener sentido había que ponerla completa. No dije que fuera mal (y justamente por eso el 'quién mató' sobraba).

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